quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
As Posições
No Futsal moderno os jogadores ocupam várias posições, jogam, normalmente, sem posição fixa. O importante é que o atleta desempenhe a função determinada pelo treinador. Para isto deve o atleta treinar em todas as funções. Todas as funções e posições têm suas características próprias e para isto devemos treina-las especificamente. Existem 4 funções no Futsal: Guarda-Redes, Fixo, Ala e Pivot.
FUNÇÃO DO GUARDA-REDES
Talvez seja o jogador mais importante da equipa, deve coordenar a equipa, pois joga de frente para o adversário. Hoje também, têm de saber usar os pés a fim de passar e rematar. Lançar com as mãos e reposição rápida com a bola é fundamental para o guarda-redes. Deve orientar a sua equipa sempre. Deve saber os movimentos táticos, principalmente os de saída de bola e dar cobertura ao sistema defensivo. A atenção é primordial para esta posição.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS - agilidade, flexibilidade, equilíbrio, coordenação, impulsão, velocidade de reacção.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS - pega, habilidade com as mãos, queda e rolamento, reposição e lançamento com as mãos, passe e remate.
CARACTERÍSTICAS TÁCTICAS - colocação, saída de bola, entrosamento com a defesa, reposição rápida de bola, armação de jogadas com pé e mão.
CARACTERÍSTICAS PSCICOLÓGICAS - liderança, coragem, controlo emocional, atenção, concentração, tranquilidade e iniciativa.
FUNÇÃO DO FIXO
Geralmente é o atleta encarregue de desarmar as jogadas dos adversários, são atletas de excelente marcação. Hoje também são criadores de jogadas, com bom remate de longa distância. Deve ter grande senso de distribuição de jogo e cobertura. O fixo deve ter bom sincronismo com os alas e com o guarda-redes na marcação. O pivot adversário é quem marca o fixo, por isto ele deve saber deslocar-se, para sair nas costas do adversário e criar situações de vantagem no ataque. Antecipação é fundamental para ser um bom fixo.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS - Os fixos devem ter agilidade, impulsão, força, coordenação e velocidade de reacção.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS - antecipação, marcação, remate, passe e deslocamentos.
CARACTERÍSTICAS TÁCTICAS - colocação, entrosamento com o guarda-redes, noção de cobertura, domínio da antecipação, saber usar o corpo e noção de ocupação de espaço.
CARACTERÍSTICAS PSCICOLÓGICAS - coragem, controlo emocional, tranquilidade, decisão, determinação e iniciativa.
FUNÇÃO DOS ALAS
São responsáveis pelo desenrolar das jogadas. Devem deslocar-se constantemente, com ou sem bola. É importante ter na equipa sempre um jogador destro e um canhoto em cada ala. Normalmente os alas jogam em posições invertidas (ala direito no lado esquerdo e ala esquerda no lado direito). Os alas devem ser jogadores que utilizam bem os espaços vazios da equipa, com grande percepção das jogadas e precisão nos passes. Devem saber marcar e atacar na mesma proporção, ter excelente controlo de bola, dribles e boa finalização são características importantes para os alas.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS - Os alas devem ter: agilidade, resistência aeróbia e anaeróbia, coordenação, força e velocidade.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS - drible, passe, deslocamentos, condução, remate e marcação.
CARACTERÍSTICAS TÁCTICAS - desenrolar das jogadas, coberturas, atacar e defender, boa finalização, criatividade e visão de jogo.
CARACTERÍSTICAS PSCICOLÓGICAS - coragem, combatividade, controlo emocional, agressividade, determinação e iniciativa.
FUNÇÃO DO PIVOT
Quase sempre é o jogador que têm maior poder de finalização, também como característica a procteção da bola de costas. É importante para o pivot saber o tempo certo de passar a bola para os seus companheiros. Hoje, o pivot têm que se preocupar com a marcação, pois é dele a primeiro linha defensiva. Existem pivot de referência (mais parado na frente) e pivot de movimentação (deslocam-se pelo campo).
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS - Os pivot devem ter agilidade, força, equilíbrio, impulsão e velocidade de reação.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS - controlo de bola, drible, finalização, passe, recepção, finta, deslocamento lateral e antecipação.
CARACTERÍSTICAS TÁCTICAS - colocação, criar espaços, servir os companheiros, primeiro combate, movimentação e conclusão.
CARACTERÍSTICAS PSCICOLÓGICAS - decisão, determinação, coragem, personalidade e agressividade.
FUNÇÃO DO GUARDA-REDES
Talvez seja o jogador mais importante da equipa, deve coordenar a equipa, pois joga de frente para o adversário. Hoje também, têm de saber usar os pés a fim de passar e rematar. Lançar com as mãos e reposição rápida com a bola é fundamental para o guarda-redes. Deve orientar a sua equipa sempre. Deve saber os movimentos táticos, principalmente os de saída de bola e dar cobertura ao sistema defensivo. A atenção é primordial para esta posição.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS - agilidade, flexibilidade, equilíbrio, coordenação, impulsão, velocidade de reacção.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS - pega, habilidade com as mãos, queda e rolamento, reposição e lançamento com as mãos, passe e remate.
CARACTERÍSTICAS TÁCTICAS - colocação, saída de bola, entrosamento com a defesa, reposição rápida de bola, armação de jogadas com pé e mão.
CARACTERÍSTICAS PSCICOLÓGICAS - liderança, coragem, controlo emocional, atenção, concentração, tranquilidade e iniciativa.
FUNÇÃO DO FIXO
Geralmente é o atleta encarregue de desarmar as jogadas dos adversários, são atletas de excelente marcação. Hoje também são criadores de jogadas, com bom remate de longa distância. Deve ter grande senso de distribuição de jogo e cobertura. O fixo deve ter bom sincronismo com os alas e com o guarda-redes na marcação. O pivot adversário é quem marca o fixo, por isto ele deve saber deslocar-se, para sair nas costas do adversário e criar situações de vantagem no ataque. Antecipação é fundamental para ser um bom fixo.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS - Os fixos devem ter agilidade, impulsão, força, coordenação e velocidade de reacção.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS - antecipação, marcação, remate, passe e deslocamentos.
CARACTERÍSTICAS TÁCTICAS - colocação, entrosamento com o guarda-redes, noção de cobertura, domínio da antecipação, saber usar o corpo e noção de ocupação de espaço.
CARACTERÍSTICAS PSCICOLÓGICAS - coragem, controlo emocional, tranquilidade, decisão, determinação e iniciativa.
FUNÇÃO DOS ALAS
São responsáveis pelo desenrolar das jogadas. Devem deslocar-se constantemente, com ou sem bola. É importante ter na equipa sempre um jogador destro e um canhoto em cada ala. Normalmente os alas jogam em posições invertidas (ala direito no lado esquerdo e ala esquerda no lado direito). Os alas devem ser jogadores que utilizam bem os espaços vazios da equipa, com grande percepção das jogadas e precisão nos passes. Devem saber marcar e atacar na mesma proporção, ter excelente controlo de bola, dribles e boa finalização são características importantes para os alas.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS - Os alas devem ter: agilidade, resistência aeróbia e anaeróbia, coordenação, força e velocidade.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS - drible, passe, deslocamentos, condução, remate e marcação.
CARACTERÍSTICAS TÁCTICAS - desenrolar das jogadas, coberturas, atacar e defender, boa finalização, criatividade e visão de jogo.
CARACTERÍSTICAS PSCICOLÓGICAS - coragem, combatividade, controlo emocional, agressividade, determinação e iniciativa.
FUNÇÃO DO PIVOT
Quase sempre é o jogador que têm maior poder de finalização, também como característica a procteção da bola de costas. É importante para o pivot saber o tempo certo de passar a bola para os seus companheiros. Hoje, o pivot têm que se preocupar com a marcação, pois é dele a primeiro linha defensiva. Existem pivot de referência (mais parado na frente) e pivot de movimentação (deslocam-se pelo campo).
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS - Os pivot devem ter agilidade, força, equilíbrio, impulsão e velocidade de reação.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS - controlo de bola, drible, finalização, passe, recepção, finta, deslocamento lateral e antecipação.
CARACTERÍSTICAS TÁCTICAS - colocação, criar espaços, servir os companheiros, primeiro combate, movimentação e conclusão.
CARACTERÍSTICAS PSCICOLÓGICAS - decisão, determinação, coragem, personalidade e agressividade.
O Melhor Jogador Português de Futsal de Todos os Tempos
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Principais Gestos Técnicos
Passe - é acção de enviar a bola para um colega de equipa ou para um determinado local do terreno de jogo.
Recepcção/Domínio de bola - é a acção de interromper a trajectória da bola que vem de um passe ou arremesso, normalmente feita com a sola da sapatilha.
Drible/Condução de bola - é a acção de progredir com a bola para qualquer espaço possivel de jogo e se possivel tentando ludibriar o adversário.
Remate - é a acção de pontapear a bola na direcção da baliza, com o intuito de fazer golo.
Recepcção/Domínio de bola - é a acção de interromper a trajectória da bola que vem de um passe ou arremesso, normalmente feita com a sola da sapatilha.
Drible/Condução de bola - é a acção de progredir com a bola para qualquer espaço possivel de jogo e se possivel tentando ludibriar o adversário.
Remate - é a acção de pontapear a bola na direcção da baliza, com o intuito de fazer golo.
Princípios Fundamentais do Futsal
Ataque
- Conservar a posse de bola
- Progressão dos jogadores e da bola em direcção à baliza contrário
- Ataque seguido de finalização finalização
Defesa
- Recuperar a posse de bola
- Retardar e impedir a progressão do adversário, assim como a aproximação da bola da nossa baliza
- Protecção do espaço defensivo e da baliza
- Conservar a posse de bola
- Progressão dos jogadores e da bola em direcção à baliza contrário
- Ataque seguido de finalização finalização
Defesa
- Recuperar a posse de bola
- Retardar e impedir a progressão do adversário, assim como a aproximação da bola da nossa baliza
- Protecção do espaço defensivo e da baliza
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
O Futsal em Portugal
Tudo começou em 1986, data em que, sobretudo no verão, se realizavam grandes torneios de futebol de salão, nomeadamente três deles atingiam uma enorme expressão, quer em termos de praticantes quer em termos de público, falamos dos Torneios do F.C. Gaia, Infantes Sagres e Académico.
Um dia durante uma conversa de Pavilhão um grupo de pessoas começaram a equacionar a possibilidade de se poder organizarem provas (torneios), onde as regras fosse as mesmas (todos os torneios tinham regras e regulamentos diferentes) e sobretudo onde o produto da organização fosse em proveito de todos e não apenas de alguns.
Então um grupo de pessoas representando os melhores clubes da época de futebol de salão, reuniram-se e decidiram fazer uma reunião com colegas de outras equipas de Lisboa que igualmente sentiam o mesmo problema na capital.
Das conversações vieram os actos e rapidamente se constituíram três Associações a Nível Nacional: Porto, Lisboa e Minho para se poder criar a primeira Federação Portuguesa de Futebol de Salão.
Após a escritura a Associação de Futebol de Salão do Porto (AFSP) que se veio a revelar como o grande motor de desenvolvimento da modalidade em Portugal, organizou em 8 de Novembro de 1986, no Hotel Ipanema, o 1º Congresso das Associações de Futebol de Salão em Portugal, que contou com a presença de representantes da Associação do Porto, Minho, Ribatejo, Aveiro e Lisboa, sendo aprovado nessa reunião a criação da Federação Portuguesa de Futebol de Salão além de outras questões muito importantes para o desenvolvimento da modalidade.
Assim e após alguns meses de espera pela legalização da FPFS, deu-se início ao 1º Campeonato Nacional de Futebol de Salão, que viria a ser ganho pela Equipe do Porto, o Grupo Desportivo os Académicos.
O crescimento da modalidade foi rápido com a AFSP e os seus dirigentes a assumirem a liderança da modalidade em Portugal, sendo relevante o facto de logo no seu primeiro ano de exercício a AFSP ter registado inscrições de 48 equipas que disputaram a primeira prova que servia de apuramento para o 1º Campeonato Nacional da modalidade.
Chegamos então à data mítica de 1990, data da realização do II Campeonato da Europa de Futebol de Salão.
Após semanas de negociações realiza-se uma Assembleia-geral da Federação para atribuir a organização do Europeu, tendo a organização desse Europeu calhado á AFSP. Europeu no Porto que decorreu com enorme brilhantismo, sendo digno de destacar alguns aspectos que fizerem furor na época: Público participativo (lotações esgotadas em todos os jogos de Portugal), Título Alcançado (Vitória clara no Europeu) e por terem sido transmitidos em Directo pela RTP todos os 5 jogos de Portugal.
Passados alguns tempos um movimento liderado pelos dois maiores pilares da FIFUSA (Federação Internacional de Futebol de Salão), falo da CBFS (Confederação Brasileira de Futebol de Salão) e FEFS (Federação Espanhola de Futebol de Salão), consistindo de por um lado se aproximarem do Universo FIFA (Federação Internacional de Futebol) e de por outro lado poderem fazer algumas alterações às então existentes regras de Futebol de Salão.
João Havelange presidente da FIFA, o mesmo que recentemente foi tornado no mais recente Sócio Honorário de Vila Nova de Gaia, teve uma importância decisiva na implantação do Futsal em Portugal.
Antes de mais convém recordar que João Havelange é um perfeito conhecedor do Futebol praticado em Pavilhões, tendo mesmo nos anos 70 desempenhado as mais altas funções no Panorama do Futebol de Salão Mundial, nomeadamente como Dirigente da FIFUSA, Federação Internacional de Futebol de Salão, instituição tão importante à data, que viu o seu Presidente transitar para a Presidência da FIFA.
Chegado à FIFA João Havelange, começa a mudar as mentalidades dos dirigentes do Futebol Internacional, incutindo-lhes o gosto pelo Futebol de Salão começando desde logo a dar uma maior importância à variante liderada pela FIFA, o Futebol de 5.
João Havelange juntamente com o presidente português da altura Eduardo Pinto reuniram-se e decidiram ir em frente com as suas ideias de ir para, mas mudar o nome para Futsal, para que todos os pontos negativos existentes na modalidade sejam enterrados com o nome do futebol de salão, orientando-nos no sentido dos procedimentos a tomar para de imediato deixar de jogar futebol de salão em Portugal, passando a jogar com as novas regras e novo nome, o FUTSAL, ficando acordado desde logo uma reunião entre os responsaveis portugues e espanhois, bem como a sua promessa de poder assistir no mais curto espaço de tempo a uma iniciativa da nossa nova estrutura a Federação Portuguesa de Futsal.
E assim passou o nome de Futebol de Salão para Futsal.
É então que Eduardo Pinto em 1991 apresenta em o 1º livro de Futsal existente no nosso País, aproveitando a oportunidade para referir as principais alterações do Futebol de Salão para o Futsal, a saber:
a)- A Bola aumenta ligeiramente;
b)- Passa a ser permitido jogar dentro da área de baliza
c)- Introdução das Faltas individuais e faltas cumulativas
d)- Introdução do Duplo Penalti (livre de 12 m, agora livre de 10 m)
e)- Substituições volantes em vez de se parar o jogo.
f)- Possibilidade do Guarda-Redes poder sair da área (e jogar a bola durante 4 s)
Estas alterações são aprovadas em assembleia geral abrindo-se as portas do futsal no nosso país.
Daí até então a modalidade tem progredido imenso, tendo o nosso país ficado com mais visibilidade.
Um dia durante uma conversa de Pavilhão um grupo de pessoas começaram a equacionar a possibilidade de se poder organizarem provas (torneios), onde as regras fosse as mesmas (todos os torneios tinham regras e regulamentos diferentes) e sobretudo onde o produto da organização fosse em proveito de todos e não apenas de alguns.
Então um grupo de pessoas representando os melhores clubes da época de futebol de salão, reuniram-se e decidiram fazer uma reunião com colegas de outras equipas de Lisboa que igualmente sentiam o mesmo problema na capital.
Das conversações vieram os actos e rapidamente se constituíram três Associações a Nível Nacional: Porto, Lisboa e Minho para se poder criar a primeira Federação Portuguesa de Futebol de Salão.
Após a escritura a Associação de Futebol de Salão do Porto (AFSP) que se veio a revelar como o grande motor de desenvolvimento da modalidade em Portugal, organizou em 8 de Novembro de 1986, no Hotel Ipanema, o 1º Congresso das Associações de Futebol de Salão em Portugal, que contou com a presença de representantes da Associação do Porto, Minho, Ribatejo, Aveiro e Lisboa, sendo aprovado nessa reunião a criação da Federação Portuguesa de Futebol de Salão além de outras questões muito importantes para o desenvolvimento da modalidade.
Assim e após alguns meses de espera pela legalização da FPFS, deu-se início ao 1º Campeonato Nacional de Futebol de Salão, que viria a ser ganho pela Equipe do Porto, o Grupo Desportivo os Académicos.
O crescimento da modalidade foi rápido com a AFSP e os seus dirigentes a assumirem a liderança da modalidade em Portugal, sendo relevante o facto de logo no seu primeiro ano de exercício a AFSP ter registado inscrições de 48 equipas que disputaram a primeira prova que servia de apuramento para o 1º Campeonato Nacional da modalidade.
Chegamos então à data mítica de 1990, data da realização do II Campeonato da Europa de Futebol de Salão.
Após semanas de negociações realiza-se uma Assembleia-geral da Federação para atribuir a organização do Europeu, tendo a organização desse Europeu calhado á AFSP. Europeu no Porto que decorreu com enorme brilhantismo, sendo digno de destacar alguns aspectos que fizerem furor na época: Público participativo (lotações esgotadas em todos os jogos de Portugal), Título Alcançado (Vitória clara no Europeu) e por terem sido transmitidos em Directo pela RTP todos os 5 jogos de Portugal.
Passados alguns tempos um movimento liderado pelos dois maiores pilares da FIFUSA (Federação Internacional de Futebol de Salão), falo da CBFS (Confederação Brasileira de Futebol de Salão) e FEFS (Federação Espanhola de Futebol de Salão), consistindo de por um lado se aproximarem do Universo FIFA (Federação Internacional de Futebol) e de por outro lado poderem fazer algumas alterações às então existentes regras de Futebol de Salão.
João Havelange presidente da FIFA, o mesmo que recentemente foi tornado no mais recente Sócio Honorário de Vila Nova de Gaia, teve uma importância decisiva na implantação do Futsal em Portugal.
Antes de mais convém recordar que João Havelange é um perfeito conhecedor do Futebol praticado em Pavilhões, tendo mesmo nos anos 70 desempenhado as mais altas funções no Panorama do Futebol de Salão Mundial, nomeadamente como Dirigente da FIFUSA, Federação Internacional de Futebol de Salão, instituição tão importante à data, que viu o seu Presidente transitar para a Presidência da FIFA.
Chegado à FIFA João Havelange, começa a mudar as mentalidades dos dirigentes do Futebol Internacional, incutindo-lhes o gosto pelo Futebol de Salão começando desde logo a dar uma maior importância à variante liderada pela FIFA, o Futebol de 5.
João Havelange juntamente com o presidente português da altura Eduardo Pinto reuniram-se e decidiram ir em frente com as suas ideias de ir para, mas mudar o nome para Futsal, para que todos os pontos negativos existentes na modalidade sejam enterrados com o nome do futebol de salão, orientando-nos no sentido dos procedimentos a tomar para de imediato deixar de jogar futebol de salão em Portugal, passando a jogar com as novas regras e novo nome, o FUTSAL, ficando acordado desde logo uma reunião entre os responsaveis portugues e espanhois, bem como a sua promessa de poder assistir no mais curto espaço de tempo a uma iniciativa da nossa nova estrutura a Federação Portuguesa de Futsal.
E assim passou o nome de Futebol de Salão para Futsal.
É então que Eduardo Pinto em 1991 apresenta em o 1º livro de Futsal existente no nosso País, aproveitando a oportunidade para referir as principais alterações do Futebol de Salão para o Futsal, a saber:
a)- A Bola aumenta ligeiramente;
b)- Passa a ser permitido jogar dentro da área de baliza
c)- Introdução das Faltas individuais e faltas cumulativas
d)- Introdução do Duplo Penalti (livre de 12 m, agora livre de 10 m)
e)- Substituições volantes em vez de se parar o jogo.
f)- Possibilidade do Guarda-Redes poder sair da área (e jogar a bola durante 4 s)
Estas alterações são aprovadas em assembleia geral abrindo-se as portas do futsal no nosso país.
Daí até então a modalidade tem progredido imenso, tendo o nosso país ficado com mais visibilidade.
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